domingo, 19 de setembro de 2010

Brasília desaturizada

Brasília, 19 de setembro. Ipês amarelos aparecem como oásis no deserto do cerrado. Logo o Eixão está margeado de flocos iluminados. Mas o céu de fumaça ofusca o colorido. Pixações e passagens subterrâneas obscuras dominam a cidade.

domingo, 12 de setembro de 2010

A Passagem

Brasília, dia 12 de setembro.

sábado, 11 de setembro de 2010

Toda vez que eu vou a porta some

Brasília, dia 11 de setembro.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Entre o céu e a terra

Brasília, dia 10 de setembro.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Centro-Oeste

Brasília, dia 9 de setembro.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Cinza, amarelo e carvão

Brasília, dia 8 de setembro.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Terra, fogo e fumaça

Brasília, dia 7 de setembro. O grande céu do planalto central se cobriu de cinza(s) há dias. O cheiro da cidade é de fumaça. O tapete negro se estende pelo Eixo Monumental. O cerrado já não resiste. Brasiliários que não escaparam no dia 21 de abril, esperam agora pela volta da chuva.

Joana D'Arc


Brasília, dia 7 de setembro. Agora são 102 dias sem chuva. A umidade cai para 12%. Os incêndios queimam o cerrado. O Ministério do Meio Ambiente decreta Estado de Emergência no Distrito Federal. Hoje as línguas de fogo digeriram o mato seco do Eixo Monumental e vomitaram fumaça. O cadáver carbonizado jaz no canteiro central, em frente ao Palácio do Buriti e ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Algumas almas agonizam, agonizam, mas não morrem.